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Afroabraços,

Henrique Coutinho.



domingo, 12 de dezembro de 2010

EVANGÉLICOS TÊM DIA DA BÍBLIA.

Valdivino leu o livro sagrado exatas 135 vezes desde 1967 e garante que os ensinamentos são levados a sério, por isso hoje é um dia especial para ele; de tamanhos e tipos variados, o visual tem mudado com o passar dos anos, sua palavra e mensagem, no entanto, asseguram milênios de uma tradição religiosa.

Clodoaldo de Silva/Agência BOM DIA



O aposentado Valdivino tema vocação de ler a “Bíblia”, o que já fez 135 vezes. Para não perder as contas, anota o número de leituras. De tudo que fala, boa parte vem do livro sagrado, que tem hoje como data especial para os evangélicos.

Rafael Amaral
Agência BOM DIA


De fala simples e sandália, o aposentado Valdivino José Mendonça, 69 anos, leu a “Bíblia Sagrada”, de Gênesis ao Apocalipse, 135 vezes. Ele garante o número e carrega uma folha, onde marca a quantidade de vezes e as datas da leitura, para mostrar seu feito.

Sem óculos, leu 37 vezes. Mas o tempo foi passando e não teve jeito: a visão ficou mais fraca e o óculos fez-se necessário. Sua memória, no entanto, é cada vez mais forte.

No Dia da Bíblia, comemorado neste domingo (12) pelos evangélicos, Valdivino é um dos religiosos que levam o livro a sério e que comemoram a data com furor.

Das mais de 3 milhões de palavras que o livro tem, o aposentado parece não ter mais dúvida sobre o significado de nenhuma. Já leu diversas edições e variadas traduções, sempre em português. “Tenho ‘Bíblias’ em espanhol”, afirma ele. “Mas ainda não sei ler nessa lingua.”

Também um colecionador, ele tem 36 “Bíblias” em casa e “só duas repetidas”, afirma.

Ele começou a ler o livro sagrado em 1967. As leituras ficaram cada vez mais constantes e, em 2000, ele afirma ter “refeito todo o caminho” nada menos que seis vezes.

Morador do Centro, o aposentado lembra que quando trabalhava na empresa Takata Petri, das 22h às 5h, adiantava o trabalho e terminava sua parte da produção até a meia-noite. “Depois desse horário, ficava lendo a ‘Bíblia’ madrugada a fora.”

importância /De tamanhos e tipos variados, o visual da “Bíblia” tem mudado com o passar dos anos. Sua palavra e mensagem, no entanto, têm assegurado milênios de uma tradição religiosa.

Neste dia 12, o livro sagrado é homenageado em diversas Igrejas Evangélicas do país, que adotaram o segundo fim de semana de dezembro para esse fim.

Livro mais vendido do mundo, a “Bíblia”, segundo o pastor Esequias Soares da Silva, 55, é a mesma para todas as religiões, mas, o que muda, são as interpretações.

Dessa forma, a ação humana tem sido fundamental para a renovação e influência da palavra contida no livro.

“Ainda é um livro atual e, ao contrário do que dizem alguns, é compatível com as questões científicas”, garante ele, mestre em ciência da religião e que está à frente da Igreja Assembleia de Deus, no Vianelo, desde 1997.

Esequias argumenta que a leitura da “Bíblia” pode ser feita de maneira linear e não linear. “De qualquer forma, a pessoa perceberá a grandeza do livro.”

Com passar dos anos, ele tem lido as escrituras em diferentes línguas, com a intenção de descobrir novos horizontes e possibilidades dentro de um mesmo ensinamento. “Cada vez que leio, percebo novas coisas”, afirma.

Para o pastor Dirlei Gonçalves, 54, que é presidente do Conselho de Pastores de Jundiaí, a data tem sua importância ao evidenciar um livro que tem em seu centro Jesus Cristo. Segundo ele, o livro “foi escrito por cerca de 40 homens iluminados por Deus e em um período de cerca de 1,6 mil anos.” O líder religioso lembra também que importantes líderes reverenciaram o livro, como Abraham Lincolm e George Washington.


Bíblia do século 18 foi doada por Esequias.
Durante uma viagem para Portugal, o pastor encontrou uma ‘Bíblia” do século 18 e a comprou por U$ 50. Mais tarde, ele a doou para o Museu da Casa Publicatória. “Nesse local, o livro poderá ser visto por muitas pessoas.” O pastor diz que, como veio de uma família religiosa, desde cedo teve contato com o livro. Mais tarde, trabalhou como porteiro na Vulcabrás e durante quatro anos como carteiro. Deixou seu trabalho nos Correios para ingressar de vez na vida religiosa, no fim dos anos 1980. Atualmente, Esequias promove palestras fora do Brasil e tem dedicado sua vida a entender a “Bíblia”.

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