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"Agora é tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial e da discriminação para a pedra sólida da fraternidade." (Rev. Martin Luther King Jr.)

Sejam bem-vindos ao NEGOSPEL!

O que vem a ser o NEGOSPEL? - NEGOSPEL é um MOVIMENTO NEGRO EVANGÉLICO virtual e, ou, presencial cuja missão é de conscientizar os afrodescendentes e interessados no assunto quanto à sua historicidade, identidade, autovalorização e espaço tanto do ponto de vista histórico-teológico como étnico-sócio-racial lutando, assim, pela reparação nas áreas supra-citadas dentro de um recorte racial justo e verdadeiro ante às inúmeras injustiças resultantes na atual estratificação social. Portanto, continue conosco interagindo e divulgando nosso trabalho e muito obrigado pela sua visita!

Afroabraços,

Henrique Coutinho.



segunda-feira, 16 de agosto de 2010

"COMO VENCER A POBREZA E A DESIGUALDADE".

Imperdível para amantes da língua portuguesa e, claro, também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.
REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES.

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ


"PÁTRIA MADRASTA VIL".

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.

O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.

A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.

E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!

A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?

Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?

Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.

Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?




Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

QUEM LUCRA COM A IMAGEM POSITIVA DA ÁFRICA?

AUTOR: Vladislav MARJANOVIĆ
Traduzido por Fernando Esteves, revisado por Omar L. de Barros Filho.

UMA PREOCUPAÇÃO DA DIÁSPORA AFRICANA.

O que a grande mídia nos diz sobre a África? Só alguns parcos relatos sobre guerra, crise, doença e fome. Porem essa imagem é substituída por uma ainda pior: a dos imigrantes. Chegam todos os dias em embarcações precárias . Muitos deles, morrem no caminho , enquanto os outros vão romper as barreiras da Europa, e já são vistos em quase todo o pais. É preocupante . Eles tomam os empregos dos nativos , traficam, se prostituem e ameaçam os bons costumes . Teme-se que a Europa sofra uma africanização e com isso um possível declínio do continente europeu , já que supostamente os imigrantes trazem consigo a barbárie e a anarquia.

Evidentemente as comunidades africanas no Ocidente querem corrigir essa impressão negativa que ficou do povo africano e seu continente. Para tanto, eles se organizaram e já possuem seus próprios meios de comunicação e se esforçam para, através desses meios, explicar ao publico ocidental que existe uma outra África , uma África criativa e com homens bem-sucedidos , que venceram em diferentes áreas , o que lhes assegura reconhecimento internacional. Alem disso, defendem que o numero de guerras na África diminuiu consideravelmente, que o processo de paz esta caminhando, a democracia vem se estabilizando e a imprensa esta cada vez mais livre . Eles defendem que suas conquistas devem ser salientadas quando se fala da África. As outras questões, que enfraquecem essa imagem positiva da África , devem ser vistas como problemas internos, que são resolvidos internamente , assim como roupa suja se lava em casa.

Essa ‘’filosofia midiática’’ não é nova. Nos paises comunistas, era a regra .Desde a infância, aprendia-se a passar , aos estrangeiros, uma imagem positiva do próprio pais e de seu sistema político. Não é difícil, a própria mídia atual já dá as diretrizes básicas para tanto.

Na época dos estado comunistas via-se exclusivamente a ‘’imagem positiva’’.
Discursos sobre o sucesso dos planos qüinqüenais , a glorificação do trabalho e dos trabalhadores, a recompensa para os representantes da ‘’intelligentsia honesta’’(ou seja, representantes fieis do partido), noticias sobre os avanços desta ou daquela fazenda coletiva, um pouco de esporte e só.

Na sociedade comunista não havia conflito, dizia a mídia, e se por acaso houvesse, era só uma eventualidade. Dores do parto da nova sociedade , era a explicação oficial. A aparência é muito importante.

A IMAGEM POSITIVA DA ÁFRICA E A ECONOMIA MUNDIAL.

A diáspora não esta sozinha no seu esforço de mostrar a África positiva. Para mudar a imagem negativa da África no Ocidente, a Conferencia preparatória regional-africana da cúpula mundia da sociedade da informação( 25 a 30 de maio de 2002 em Bamako, capital do Mali), a UNESCO , a tv5 da França e a RADIO FRANCE INTERNATIONALE, resolveram trabalhar juntas.

Qual o motivo? A ética profissional? Poderíamos quase acreditar . Porem, dia 13 de abril de 2005, 11 chefes de estado africanos , reunidos na universidade de Boston , numa mesa redonda com presidentes africanos , publicaram uma declaração consensual que, resumindo, é a seguinte: a África é um elemento-chave da economia mundial. Com isso, dirigiram um apelo à mídia americana para que façam declarações justas e ponderadas sobre o continente africano. Da mesma forma, os estados africanos e instituições como a União africana lançaram um apelo a favor de estratégias que oponham imagens positivas às representações negativas da mídia africana. Por fim , recomendou-se que às ONGS americanas ‘’estabelecer novos paradigmas afim de educar os jornalistas ocidentais e africanos, levando em conta as democracias africanas que buscam seu desenvolvimento. Pediu-se também que não engrossem os comentários céticos e críticos e cuidar para que o potencial do continente e seu progresso sejam postos em evidencia.

No dia 22 de maio de 2005, durante o 54. congresso do instituto internacional de imprensa em Nairobi, o presidente de Rwanda , Paul Kagame, declarou que ‘’reportagens negativas impedem investimentos estrangeiros diretos na Africa’’. Essa declaração é muito esclarecedora. Por trás do engajamento no sentido de apresentar uma imagem positiva da África ,há interesses puramente econômicos .Na conferencia de uma importante instituição internacional , que é o cão de guarda da liberdade de imprensa , eis a declaração que se ouve de um chefe de estado , cujo pais não tem uma imprensa totalmente livre. O tempora, o mores!
Mas não é tudo.

Por conta da imagem negativa da África , disseminada por jornalistas africanos, estes foram tratados como inimigos internos do continente africano por alguns participantes da conferencia sobre a mídia na África , realizada em Nairobi em agosto de 2006. O fato é que esses jornalistas , não encontraram nada de positivo para falar do governo de seus paises!

Para mudar essa situação , foi sugerido um programa de formação para jornalistas orientado pelos institutos americanos POINTER e AMERICAN INSTITUTE.

A União africana acabou por tomar parte na luta contra a imagem negativa da África disseminada na opinião pública. Não sozinha, mas com a união européia. Ao termino do fórum ‘’midias e desenvolvimento’’( 11 a 13 de setembro desse ano em Quagadougou, capital de Burkina Fasso , foi fundado um observatório panafricano de mídia que deve reunir as principais personalidades reconhecidas, sobretudo, por sua imparcialidade. Alem disso, os estados africanos e europeus exigiram a criação de uma estrutura institucional afim de garantir a independência, a liberdade de expressão e os direitos da mídia, bem como os deveres. A imprensa deve lutar contra os estereótipos e não alterar o sentido dos documentos e textos que ela publica e abster-se de toda forma de apoio à violência sectária. Foi prevista a criação de uma Carta dos direito e deveres das mídias africanas e européias.

NÃO ASSUSTAR OS INVESTIDORES

Percebe-se, nas mais importantes instituições internacionais, uma aceitação e valorização crescentes da ‘’imagem positiva’’ da África. Jean Ping , presidente da comissão da união africana , explica exigência dizendo que a imagem negativa da África , espanta os possíveis investidores .Essa preocupação parece ser o argumento dominante. Em 2001, o então ministro britânico, Tony Blair, apontava para os efeitos prejudiciais sobre o turismo das reportagens negativas sobre a doença da ‘’vaca louca’’na Grã-Bretanha.. Em 25 de janeiro de 2005 , Amevi Atiopu, diretor para os mercados emergentes da Pazisma Corporation, escreveu:’’ para aumentar a confiança dos investidores e atrair o capital estrangeiro, os estados africanos devem criar meios para que possam lutar energicamente contra a imagem negativa da África ‘’.

‘’ Uma mudança da imagem africana poderia promover investimentos e o crescimento econômico como nunca antes vistos, afirmou Patrícia R. Francis , diretora do centro internacional do comercio , na revista ‘’fórum do comercio internacional’’( nr.1/2007), que faz parte da OMC e da ONU.

É ‘’chocante’’ que os patrocinadores do alto-escalão da representação positiva da África, se preocupem,antes de tudo, com a economia , os investimentos e o crescimento econômico . Com isso chegamos a uma tal situação que fez pensar até o diretor do departamento de desenvolvimento da comissão européia , Bernard Petit.

Num artigo para The Courier.the magazine of ACP and EU cooperation, publicado em 28 de agosto de 2008 , Bernard Petit, se pergunta se a África realmente precisa de uma nova regulamentação midiatica ou se a liberdade de imprensa deve ser considerada como sinal de bom governo e como se deve lutar contra a censura. Baseado nesse pensamento, Bernard Petit conclui que a necessidade de atrair investidores para aumentar a independência da mídia e sua qualidade apresenta um risco de desvio. Segundo ele, a mídia poderia ser corrompida sob os cuidados dos investidores , cuja prioridade é o lucro.Com isso , a qualidade da informação poderia ser prejudicada, tornando-se espetáculo , decaindo para o jornalismo sensacionalista.

IDEALISTAS OU COLABORACIONISTAS?

Será que os idealistas da diáspora já pensaram no assunto? Pensaram que
as instituições internacionais , chefes de estado, que destituíram a democracia de seu sentido,em nome do mercado, servindo com a devoção mais subalterna aos donos do mundo , bem como acadêmicos ‘’eminentes’’pagos por multinacionais e pelo establishment político para legitimar seus interesses em relação a uma imagem positiva da África, mascaram sua própria imagem?

Cada imagem negativa- ou seja, critica- dos fatos na África ameaça trazer à tona as maquinações naquele continente. Portanto, o engajamento na criação de uma imagem positiva não diz respeito a melhoria da qualidade de informação, mas à necessidade de uma propaganda política. Exagerar as conquistas africanas num plano ‘’micro’’ , poderia servir de justificativa para as medidas impostas pela comunidade internacional, já no plano ‘’macro’’, elas se revelam desastrosas. Isso porque essa mesma comunidade internacional quer controlar a informação na África. A proposta para novas dietrizes midiaticas, estabelecendo deveres dos jornalistas , assim como 106 bolsas que a união africana pretende oferecer aos jovens jornalistas para torná-los verdadeiros ‘’profissionais’’, ou, em outras palavras, torná-los propagandistas. Daí a uma censura declarada e consentida a nível internacional é um passo. Infelizmente , isso tudo esta sendo feito em nome da liberdade de imprensa.

Também é de se temer o fato de que os idealistas da diáspora africana não se deram conta de que estão sendo usados e sendo facilmente manipulados como empregados das instituições que promovem a mundialização. Delegando-lhes algumas funções subalternas em qualquer instituição nacional ou internacional , esmola concedida à suas organizações , ou homenageando-os na mídia oficial. Tudo isso será suficiente para dar inicio às colaborações , precisamente com os poderosos que impedem o desenvolvimento da África. Mas a esmola e a homenagem virão juntos com a vergonha que cobrirá, cedo ou tarde, todos os beneficiários. É possível que os membros da diáspora africana no Ocidente se oponham. Informar sobre a África não é uma questão de imagens , mas de problemas que se agravam, e são insolúveis dentro da atual ordem mundial. É isso que deve ser dito. E encorajar a opinião publica a se engajar em favor de uma ordem social mais justa e de uma sociedade mais humana . A diáspora terá a força e a coragem para tanto?

Fonte: Wem nützt das „positive Bild“ Afrikas?

domingo, 8 de agosto de 2010

O EXTREMO DA DEPRECIAÇÃO DA FIGURA PATERNA.

A cada dia que passa se percebe uma orquestração sutil e silenciosa em direção da desonra e depreciação da FIGURA PATERNA, desde as tímidas manifestações "homenagiosas" da família, igrejas, intituições de ensino, etc, até a pouco badalada divulgação da data por meio dos meios midiáticos de comunicação em comparação com outras datas como, por exemplo, o dia das mães, das crianças, dos namorados, dentre outros.


Parece que em nome da busca pela (justa) emancipação feminina e pela supervalorição da figura materna, acabamos caindo em um outro extremo: O EXTREMO DA DEPRECIAÇÃO DA FIGURA PATERNA.


Já está provado tanto pela Psicologia como pela Psicanálise que a presença da FIGURA PATERNA na vida de uma criança, cuja personalidade está sendo formada entre 0 e 7 anos de idade, é de imprescindível importância e valor em sua formação de caráter e na necessidade de um ancoramento em uma referência masculina que pode ser ou não o seu genitor.


A grande maioria das culturas existentes ao longo dos séculos sempre tiveram a FIGURA PATERNA como modelo patriarcal, não obstante a verídica ponderação da forte marca do machismo perceptível em tais culturas. Mas, ao longo dos anos, o que percebemos não é a busca do equilíbrio da importância e valor das figuras paterna e materna no exercício do sacerdócio do lar. Antes uma sorrateira e paulatina desintegração, desgaste e uma certa inclinação para O EXTREMO DA DEPRECIAÇÃO DA FIGURA PATERNA. Tal tendência é, sem dúvida, por demais perigosa e preocupante, embora alguns não consigam enxergar os danos que essa triste e crescente tendência dos últimos dias pode gerar como, de fato, já está gerando.


Não é à toa que um dos mandamentos morais entre os dez prescritos por IAVÉ seja "HONRA TEU PAI e tua mãe..."; que o Senhor Jesus, nos evangelhos, faça inúmeras alusões a Deus como seu PAI, a exemplo da universal ORAÇÃO DO PAI NOSSO (Mateus 6:1-13) dentre outras citações como João 8:49 onde se lê: "Disse Jesus: Não estou endemoninhado! Pelo contrário, HONRO O MEU PAI, e vocês me desonram."


Infelizmente a constatação de que a "cultura da desonra paterna", tanto dentro como fora dos muros eclesiásticos, já é uma triste realidade. O que acaba refletindo muito negativamente sobre nossas crianças que são o presente e o futuro de nossa sociedade.


Como pai, luto todos os dias, contra essa tendência malígna que assola nossos lares e sociedade conseqüentemente. Procuro passar para meu filho tanto de forma oral como, principalmente, prática e presencial o que, como pai, represento pra ele, o que tem resultado em um relacionamento muito gostoso e edificante entre nós dois. O feed-back tem sido muito gratificante!


Portanto, quero estimular a todos os pais a não abrirem mão do seu papel em seu lar, em sua relação com seus filhos, ainda que não convivam debaixo do mesmo teto. NÃO ABRAM MÃO DO SEU SACERDÓCIO PATERNAL! Não importa que muitos não lhe reconheçam e, até, lhe desonrem. Saiba que vocês têm respaldo e legalidade conferidos pelo "PAI DAS LUZES, EM QUEM NÃO HÁ MUDANÇA NEM SOMBRA DE VARIAÇÕES".


Um feliz "DIA DOS PAIS" com um sonoro grito de protesto contra O EXTREMO DA DEPRECIAÇÃO DA FIGURA PATERNA!!!

PAISTOR HENRIQUE COUTINHO.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Biografia: Rev. Martin Luther King.

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.

Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.

Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi.

Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.

Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.

No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso, tendo sido acusado de causar desordem pública.

Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.

Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.

Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz.

Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.

Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em hogmenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.

(By projetorestaurandovasos.blogspot.com)