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"Agora é tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial e da discriminação para a pedra sólida da fraternidade." (Rev. Martin Luther King Jr.)

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Afroabraços,

Henrique Coutinho.



domingo, 14 de agosto de 2011

O EXTREMO DA DEPRECIAÇÃO DA FIGURA PATERNA.


A cada dia que passa se percebe uma orquestração sutil e silenciosa em direção da desonra e depreciação da FIGURA PATERNA, desde as tímidas manifestações "homenagiosas" da família, igrejas, intituições de ensino, etc, até a pouco badalada divulgação da data por meio dos meios midiáticos de comunicação em comparação com outras datas como, por exemplo, o dia das mães, das crianças, dos namorados, dentre outros.

Parece que em nome da busca pela (justa) emancipação feminina e pela supervalorição da figura materna, acabamos caindo em um outro extremo: O EXTREMO DA DEPRECIAÇÃO DA FIGURA PATERNA.
Já está provado tanto pela Psicologia como pela Psicanálise que a presença da FIGURA PATERNA na vida de uma criança, cuja personalidade está sendo formada entre 0 e 7 anos de idade, é de imprescindível importância e valor em sua formação de caráter e na necessidade de um ancoramento em uma referência masculina que pode ser ou não o seu genitor.

A grande maioria das culturas existentes ao longo dos séculos sempre tiveram a FIGURA PATERNA como modelo patriarcal, não obstante a verídica ponderação da forte marca do machismo perceptível em tais culturas. Mas, ao longo dos anos, o que percebemos não é a busca do equilíbrio da importância e valor das figuras paterna e materna no exercício do sacerdócio do lar. Antes uma sorrateira e paulatina desintegração, desgaste e uma certa inclinação para O EXTREMO DA DEPRECIAÇÃO DA FIGURA PATERNA. Tal tendência é, sem dúvida, por demais perigosa e preocupante, embora alguns não consigam enxergar os danos que essa triste e crescente tendência dos últimos dias pode gerar como, de fato, já está gerando.

Não é à toa que um dos mandamentos morais entre os dez prescritos por IAVÉ seja "HONRA TEU PAI e tua mãe..."; que o Senhor Jesus, nos evangelhos, faça inúmeras alusões a Deus como seu PAI, a exemplo da universal ORAÇÃO DO PAI NOSSO (Mateus 6:1-13) dentre outras citações como João 8:49 onde se lê: "Disse Jesus: Não estou endemoninhado! Pelo contrário, HONRO O MEU PAI, e vocês me desonram."

Infelizmente a constatação de que a "cultura da desonra paterna", tanto dentro como fora dos muros eclesiásticos, já é uma triste realidade. O que acaba refletindo muito negativamente sobre nossas crianças que são o presente e o futuro de nossa sociedade.

Como pai, luto todos os dias, contra essa tendência malígna que assola nossos lares e sociedade conseqüentemente. Procuro passar para meu filho tanto de forma oral como, principalmente, prática e presencial o que, como pai, represento pra ele, o que tem resultado em um relacionamento muito gostoso e edificante entre nós dois. O feed-back tem sido muito gratificante!

Portanto, quero estimular a todos os pais a não abrirem mão do seu papel em seu lar, em sua relação com seus filhos, ainda que não convivam debaixo do mesmo teto. NÃO ABRAM MÃO DO SEU SACERDÓCIO PATERNAL! Não importa que muitos não lhe reconheçam e, até, lhe desonrem. Saiba que vocês têm respaldo e legalidade conferidos pelo "PAI DAS LUZES, EM QUEM NÃO HÁ MUDANÇA NEM SOMBRA DE VARIAÇÕES".

Um feliz "DIA DOS PAIS" com um sonoro grito de protesto contra O EXTREMO DA DEPRECIAÇÃO DA FIGURA PATERNA!!!

PAI-STOR HENRIQUE COUTINHO.

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