MENU

"Agora é tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial e da discriminação para a pedra sólida da fraternidade." (Rev. Martin Luther King Jr.)

Sejam bem-vindos ao NEGOSPEL!

O que vem a ser o NEGOSPEL? - NEGOSPEL é um MOVIMENTO NEGRO EVANGÉLICO virtual e, ou, presencial cuja missão é de conscientizar os afrodescendentes e interessados no assunto quanto à sua historicidade, identidade, autovalorização e espaço tanto do ponto de vista histórico-teológico como étnico-sócio-racial lutando, assim, pela reparação nas áreas supra-citadas dentro de um recorte racial justo e verdadeiro ante às inúmeras injustiças resultantes na atual estratificação social. Portanto, continue conosco interagindo e divulgando nosso trabalho e muito obrigado pela sua visita!

Afroabraços,

Henrique Coutinho.



quinta-feira, 24 de março de 2011

Racismo institucional? Frente parlamentar repudia declarações de deputado do DEM à ministro do STF.

Racismo institucional? Frente parlamentar repudia declarações de deputado do DEM à ministro do STF.

"Ilustre ministro moreno escuro", disse Júlio Campos (DEM) sobre ministro Joaquim Barbosa, do Supremo
Carlos Eduardo Freitas
www.salvadordiario.com

O presidente da mais nova Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas, da Câmara Federal, o deputado federal Luiz Alberto (PT/BA), repudiou, em nome do colegiado, declarações do colega parlamentar, deputado federal Júlio Campos (DEM/MT), que teria se reportado ao ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando-o de “ilustre ministro moreno escuro”.

“Questiono: será coincidência ou o deputado cometeu um ato de racismo institucional? Será que o deputado chamaria qualquer outro ministro do STF, não-negro, de moreno claro? Não seria esta uma tentativa de invisibilizar e não legitimar o único ministro negro daquela corte?”, declarou Luiz Alberto.

O presidente da Frente que tem foco no debate racial, nos direitos e políticas públicas para a população negra, disse não acreditar que um deputado, de longa experiência no parlamento brasileiro, possa esquecer o nome de um membro do Supremo, que é composto por apenas 11 ministros, dos quais apenas um é negro [Joaquim Barbosa].

“Ato como este do deputado em questão não deve ser tolerado em pleno século 21, em um país no qual o IBGE declarou que mais de 51% da população é negra, neste ano, inclusive, em que também a ONU elegeu como o ano internacional dos afrodescendentes, que representa o fortalecimento do estado brasileiro na garantia de igualdade e oportunidades à população negra”, afirmou o parlamentar baiano.


Para Luiz Alberto, o acontecimento demonstra longo caminho de luta que parlamentares, senadores, movimento social e a população negra ainda têm que travar na batalha contra o racismo institucional no país. “Essa é uma responsabilidade e papel que esta Frente vai ter, para não permitir que fatos como este sejam novamente escritos na história do Brasil”, disse.

Nenhum comentário: